FONOAUDIOLOGIA

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"A Fonoaudiologia (português brasileiro) ou Foniatria (português europeu), antes denominada logopedia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, que é a função neurológica mais complexa que o sistema nervoso pode processar, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções estomatognáticas, orofaciais e na deglutição." [1]

O fonoaudiólogo é um profissional da saúde e atua em pesquisa, orientação, perícias, prevenção, avaliação, diagnóstico e tratamento fonoaudiológico na área da comunicação oral e escrita, voz, audição e equilíbrio, sistema nervoso e sistema estomatognático incluindo a região cérvicofacial. Este profissional tem ampla autonomia, não sendo subordinado ou mero auxiliar de outras áreas do conhecimento ou especialidades, pode atuar sozinho ou em conjunto com outros profissionais de saúde em clínicas, hospitais,centros especializados em diagnósticos, intitutos gerais de perícia, centros de referência em saúde do trabalhador, como auxilidar do poder judiciário no âmbito das perícias judiciais que envolvem a área da audição, fala e linguagem, equilíbrio e demais áreas correlatas, nas esferas cível, trabalhista e criminal, em creches, escolas (comuns e especiais) e comunidades, incluindo o Programa de Saúde da Família, unidades básicas de saúde, unidades de referência para a média e alta complexidade de procedimentos do SUS, emissoras de rádio e televisão, teatro, atendimento domiciliar, empresas de próteses auditivas, indústrias, centros de habilitação e reabilitação, entre outros.

A profissão possuí seu Código de Ética, que elenca e disciplina os direitos, deveres e responsabilidades do Fonoaudiólogo, inerentes às relações estabelecidas em função de sua atividade profissional. De acordo com o código de Ética da Fonoadiologia, no Brasil, constituem direitos gerais dos Fonoaudiólogo inscritos nos Conselhos Regionais de Fonoaudiologia, nos limites de sua competência e atribuições:

  1. exercício da atividade sem ser discriminado;
  2. exercício da atividade com ampla autonomia e liberdade de convicção;
  3. avaliação, solicitação, elaboração e realização de exame, diagnóstico, tratamento e pesquisa, emissão de parecer, laudo e/ou relatório, docência, responsabilidade técnica, assessoramento, consultoria, coordenação, administração, orientação, realização de perícia e demais procedimentos necessários ao exercício pleno da atividade;
  4. liberdade na realização de estudos e pesquisas, resguardados os direitos dos indivíduos ou grupos envolvidos em seus trabalhos;
  5. liberdade de opinião e de manifestação de movimentos que visem a defesa da classe;
  6. requisição de desagravo junto ao Conselho Regional de Fonoaudiologia da sua jurisdição, quando atingido no exercício da atividade profissional;
  7. consulta ao Conselho de Fonoaudiologia de sua jurisdição quando houver dúvidas a respeito da observância e aplicação deste Código, ou em casos omissos.

No Brasil, existem 114 cursos de Fonoaudiologia cadastrados pelo MEC. O curso denominado Fonoaudiologia tem duração média de quatro anos contendo as disciplinas básicas da área de Medicina, Psicologia e Pedagogia, além de matérias específicas da área de Física e aulas de Fonética e Lingüística. Há no Brasil, diversas instituições de ensino superior que oferecem o curso de Fonoaudiologia. Para saber quais são, é aconselhável a visitar o site do Conselho Federal de Fonoaudiologia no Brasil, que os mantem atualizados.

A Lei que rege a profissão de Fonoaudiólogo no Brasil é a Lei nº 6.965, sancionada em 9 de Dezembro de 1981, tendo a mesma sido regulamentada pelo Decreto nº 87.218, de 31 de maio de 1982.

Referida legislação, além de determinar a competência do fonoaudiólogo, criou o Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFa) e os conselhos regionais de Fonoaudiologia (CRFa), órgãos e entidades que possuem como principal finalidade e função a fiscalização, controle e avaliação do exercício profissional.

Conforme normas oficiais, pode atuar em sete áreas distintas:

Audiologia

O Audiologista é o fonoaudiólogo especialista que se dedica ao estudo do sentido AUDIÇÃO, desde a recepção das ondas sonoras pelo ouvido até o completo processamento das informações auditivas pelo córtex do sistema nervoso central, dedicando-se pois ao estudo da anatomia, da fisiologia, da neurofisiologia e das patologias de todo o aparelho auditivo. Este profissional sem dúvida, é o mais capacitado para diagnosticar, atestar e tratar os distúrbios da audição e suas consequências no dia-a-dia do indivíduo por eles acometido, daí o porque vem sendo muito requisitado na esfera do poder judiciário para que realize perícias nas questões que envolvem a audição, pois para o judiciário não basta saber que há lesão e o seu grau, é fundamental para a decisão do Juiz saber de que forma aquela lesão afeta a vida do cidadão. O Audiologista é por vezes confundido com o Otorrinolaringologista que é o especialista que se dedica ao estudo do ouvido, não tendo seu espectro de estudo ampliado para todos os aspectos do sentido da audição, seu processamento e suas influências no processo de linguagem e comunicação humana. O Audiologista realiza exames audiológicos e otoneurológicos(audiometria tonal limiar, audiometria vocal, índice de reconhecimento de fala, imitânciometria acústica, provas de função tubária, teste de reflexos neurológicos estapedianos, emissões otoacústicas transientes e evocadas por produto de distorção, audiometria de tronco encefálico, potenciais evocados de curta, média e de longa latência, monitoração transoperatória em neurocirurgias, vídeonistagmografia comum e infravermelha, vectoeletronistagmografia, rinometria acústica, exames de processamento auditivo central [avaliação de como o sistema nervoso central está processando a audição], dentre outros) para verificar se a função auditiva dos pacientes está normal ou se apresenta algum tipo de problema. Nesta área, o Fonoaudiólogo especialista em audiologia, realiza diagnósticos, prognósticos e estabelece tratamentos ou auxilia no estabelecimento de condutas de outros profissionais da área da saúde tais como pediatras, otorrinolaringologistas, neurologistas, neurocirurgiões, geriatras, clínicos gerais e outros. O audiologista também dedica-se ao estudo de física, acústica e psicoacústica, fundamentais para que possa compreender o funcionamento eletrônico complexo das próteses auditivas, o que o habilita a selecionar, ajustar, regular e adaptar aparelhos auditivos de forma precisa, para corrigir a função auditiva afetada por diferentes graus e formas de lesões, de pessoas em todas as faixas de idade a partir dos primeiros meses de vida. Este profissional deve ser consultado regularmente, desde os primeiros dias de vida, onde é realizada uma avaliação da capacidade auditiva do bebê ao nascimento, posteriormente ao completar 1 ano de vida, e ao entrar em idade escolar, ou quando apresentar quaisquer sintomas como dor, sensação de ouvido tapado, tonturas, zumbidos (chiado), estalos, e dificuldades para ouvir. A otoneurologia se dedica a diagnósticos relacionados à função vestibular que participa do controle do equilíbrio do indivíduo, área de fusão entre a fonoaudiologia, otorrinolaringologia e neurologia, cujas doenças desse sistema são popularmente conhecidas como "labirintires". Juntamente com o Otorrinolaringologista, o audiologista, participa da cirurgia de implante coclear (dispositivo eletrônico implantado no nervo da audição) fazendo exames antes e depois do implante pra saber se o paciente reagiu bem ao aparelho, indicando ao Otorrino aonde colocar o aparelho na orelha do paciente. O audiologista pode também fazer a monitoração de pacientes em coma, auxiliando no prognóstico destes pacientes, realiza exames eletrofisiológicos da audição para auxiliar no processo de diagnóstico de morte encefálica, e pode realizar monitoração da ototoxicidade* ao paciente quando em uso de certas medicações como é o caso do uso dos antibióticos conhecidos como aminoglicosídios (amicacina, arbecacina, gentamicina, canamicina, azitromicina, neomicina, netilmicina, paromomicina, rodostreptomicina, estreptomicina, tobramicina e apramicina e as antraciclinas - utilizadas em quimioterapias. Este profissional é fundamental em todos os níveis de atenção à saúde, desde a atenção básica, passando pela média até a alta complexidade.

  • Ototoxicidade: danos progressivos nas células sensoriais do sentido da audição e do equilibrio no ouvido interno: pode resultar em ataxia (andar desequilibrado), vertigens; surdez temporária ou permanente.

Linguagem

Acompanha o desenvolvimento do bebê desde o nascimento, e a partir daí em consultas regulares, nos aspectos relacionados ao processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem. Estuda problemas relacionados com a aquisição e o desenvolvimento da linguagem, faz diagnósticos de atrasos ou retardos de linguagem, estabelece o tratamento para a habilitação crianças com atraso ou deficiência desta ordem. Faz avaliação, diagnóstico, prognósticos e estabelece tratamentos para pacientes que adquiriram a linguagem mas a perderam ou passam a apresentar algum distúrbio ou anormalidade por algum motivo, a exemplo de quem sofreu derrame cerebral também chamado de AVE (acidente vascular encefálico), traumas cranianos, isquemias cerebrais, doenças degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, mal de Alzheimer, degeneração olivopontocerebelar, mal de Parkinson, etc.), tumores intracranianos, sequelas de neurocirurgias e outras condições clínicas.

Os problemas podem ser retardo na fala ou emissões das primeiras palavras (demora para falar e expressar-se), deficiência na formação de frases - (fala frases de forma incompleta ou mal consegue terminá-las); omissões e acréscimos de sons na fala (pula palavras ou frases inteiras); troca de fonemas (Troca palavras) ; gagueira (pode ser de origem neural, psicológica ou motora), entre outros.

Motricidade Orofacial

É a área que estuda a musculatura da face, boca e língua. Soluciona problemas relacionados á: sucção, mastigação, deglutição, respiração, posicionamento da língua de modo errado, dificuldade ou impossibilidade de deglutir alimentos de forma segura que são chamadas de disfagias. É também capacitada para atender problemas de má oclusão (mau alinhamento dentário), tonicidade e mobilidade facial (flacidez muscular de bochecha, lábio e língua), pacientes com bruxismo, entre outros. Realiza avaliações, diagnóstico, prognósticos e estabelece tratamentos para pacientes com comprometimento de alguma das funções primeiramente descritas e que afetam a região da cabeça e pescoço. Também atua na área de estética para quem quer um rosto mais redondo ou mais quadrado ou músculoso e quem tem rugas no canto dos olhos e em outras partes do rosto através de exercicios musculares.

Disfagia

Anteriormente a disfagia era considerada uma das áreas de atuação do Fonoaudiólogo especialista em Motricidade Orofacial, porém, atualmente se constitui em uma nova especialidade da Fonoaudiologia. A disfagia pode ser definida como dificuldade de deglutição. Caracteriza-se por um sintoma comum de diversas doenças. Pode ser causada por alterações neurológicas como o acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame, outras doenças neurológicas e/ou neuromusculares e também alterações locais obstrutivas, como as doenças tumorais do esôfago.

Disfagia temporária é comumente observada em pacientes submetidos a cirurgia da coluna cervical via anterior, traumas e pequenos acidentes vasculares cerebrais.

O propósito fundamental da identificação da causa da disfagia consiste em selecionar o melhor tratamento que pode variar desde o tratamento de reabilitação fonoaudiológico, a alteração de consistência dos alimentos para evitar a aspiração do conteúdo para o pulmão e pode ter um foco completamente diferente como o cirúrgico no caso de doenças neoplásicas do esôfago.

Medidas adicionais paralelas ao diagnóstico das causas seria o de evitar, o máximo possível, as complicações da disfagia: desidratação, infecções pulmonares e subnutrição.

Voz

O profissional que atua nessa área pode não só prevenir os distúrbios da voz como melhora-la, atuando no aperfeiçoamento e promoção da saúde vocal, tanto na fala como no canto, até a reabilitação das disfonias, com preocupação especial na prevenção dos problemas de voz. Como quando se torna áspera, rouca ou de difícil emissão. A fonooncologia, por exemplo, atua em todos os aspectos e possibilidades de reabilitação do indivíduo que tenha sido acometido por câncer de cabeça e pescoço, assim como promove a inserção do fonoaudiólogo em equipes hospitalares multiprofissionais.

Ensinar técnicas que auxiliam a correta postura e seu uso quanto a respiração e impostação vocal por exemplo para quem trabalha na área de telemarketing e em meios de comunicação oral.

Saúde Coletiva

O profissional que atua nessa área tem como foco a atuação fonoaudiológica no setor público e privado, voltado para uma população específica. É necessário domínio de Epidemiologia, Gestão Pública e Privada, além dos conhecimentos específicos em cada uma das áreas da Fonoaudiologia.https://cms.fonodonto.webnode.com/fonoaudiologia/

Educacional

O trabalho da Fonoaudiologia Escolar é de orientação, estimulação e detecção de problemas na área de voz, de comunicação oral e escrita e audição, tendo como população-alvo alunos, pais e professores. É de competência do fonoaudiólogo, desenvolver trabalho de prevenção, participação da equipe de orientação e planejamento escolar, inserindo aspectos preventivos ligados a assuntos fonoaudiológicos. De acordo com o capítulo II, artigo 3º, da Lei 6965 de 09/12/1981, está estabelecido sua atuação dentro do ambiente educacional."

 

SEGUNDO O CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

Quem é o fonoaudiólogo?

O fonoaudiólogo é um profissional de Saúde e Educação, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua de forma autônoma e independente nos setores público e privado. É responsável pela promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação e reabilitação) e aperfeiçoamento dos aspectos fonoaudiológicos da função auditiva periférica e central, da função vestibular, da linguagem oral e escrita, da voz, da fluência, da articulação da fala e dos sistemas miofuncional, orofacial, cervical e de deglutição. Exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas.

Onde o fonoaudiólogo atua?

O fonoaudiólogo é atuante em - unidades básicas de saúde, - ambulatórios de especialidades, - hospitais e maternidades, - consultórios, - clínicas, - home care, domicílios, - asilos e casas de saúde, - creches e berçários,
- escolas regulares e especiais, - instituições de ensino superior, - empresas,
- veículos de comunicação (rádio, TV e teatro) e - associações.

Quais as especialidades da Fonoaudiologia?

Cinco especialidades são hoje reconhecidas pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia:

Audiologia. Por meio da audição é que se adquire, normalmente, a comunicação oral. Doenças na gestação, infecções de ouvido, uso indiscriminado de medicamentos, exposição a ruídos intensos e outros podem causar alterações auditivas, comprometendo a comunicação e a qualidade de vida do indivíduo.

Linguagem. É a especialidade que trabalha com os aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita. O seu desenvolvimento dá-se desde a infância até a idade adulta. Pessoas com problemas de comunicação (expressão e compreensão) podem ter dificuldades na sua integração social e profissional.

Motricidade.  Nesta especialidade, o fonoaudiólogo habilita/reabilita funções relacionadas a respiração, sucção, mastigação, deglutição, expressão facial e articulação da fala, propiciando melhores condições de vida e de comunicação.

Saúde Coletiva. É um campo da Fonoaudiologia voltado a construir estratégias de planejamento e gestão em saúde, no campo fonoaudiológico, com vistas a intervir nas políticas públicas, bem como atuar na atenção à saúde, nas esferas de promoção, prevenção, educação e intervenção, a partir do diagnóstico de grupos populacionais.

Voz. Representa a identidade do indivíduo, pois expressa seus sentimentos. É produzida pelas pregas vocais e quando estas não funcionam adequadamente, a voz é alterada, podendo ficar rouca, abafada, soprosa, comprometendo o trabalho e a vida pessoal. O fonoaudiólogo previne, avalia e trata os problemas da voz falada (disfonias), cantada (disonias) e ainda aperfeiçoa os padrões vocais.

Qual é a origem da profissão?

A Fonoaudiologia é uma ciência estudada de forma sistemática nas universidades em mais de uma centena de países do mundo e existe formalmente há mais de um século. A primeira referência formal é de 1900, quando a Hungria reconheceu a profissão e criou a primeira faculdade de Fonoaudiologia no mundo.
No Brasil, sua história é ainda mais antiga, se considerada a sua associação com a da Educação  Especial. A primeira marca identificatória da profissão é da época do Império, com a criação, em 1854, do Imperial Colégio, voltado para meninos cegos (hoje, Instituto Benjamim Constant), seguido, no ano seguinte, com a criação do Colégio Nacional, destinado ao ensino dos deficientes auditivos. Em 1912, documentos comprovavam que  a Fonoaudiologia já se diferenciava da educação especial, com o início de pesquisas específicas, relacionadas aos distúrbios da voz e da fala, e  com a implantação de cursos de orientação a professores.

Quando foi regulamentada no Brasil?

Desde a década de 30 já se detectava a idealização da profissão de Fonoaudiólogo, oriunda da preocupação com a profilaxia e a correção de erros de linguagem apresentados pelos escolares.
Três décadas se passaram até que se desse início ao ensino da Fonoaudiologia no país. Isto ocorreu na década de 60, com a criação dos cursos da Universidade de São Paulo (1961), vinculado à Clínica de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina, e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1962), ligado ao Instituto de Psicologia. Ambos ainda estavam voltados à graduação de tecnólogos em Fonoaudiologia.
Nos anos 70, tiveram início os movimentos pelo reconhecimento dos cursos e da profissão. Foram criados, então, os cursos em nível de bacharelado. O da Universidade de São Paulo foi o primeiro a ter seu funcionamento autorizado, em 1977. Hoje são 31 os cursos reconhecidos no país.
Sancionada em 9 de dezembro de 1981, pelo então presidente João Figueiredo, a Lei n° 6965, que regulamentou a profissão de Fonoaudiólogo, veio ao encontro dos sonhos de uma categoria profissional, que ansiava ser reconhecida. Além de determinar a competência do Fonoaudiólogo, com a lei foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia (hoje os Regionais são em número de sete; o da 2ª. Região possui jurisdição sobre o Estado de S.Paulo), tendo como principais finalidades a fiscalização e orientação do exercício profissional. As atividades dos Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia tiveram início efetivo em 1983.

Em 15 de setembro de 1984 foi aprovado o primeiro Código de Ética da profissão, que elencava os direitos, deveres e responsabilidades do Fonoaudiólogo, inerentes às diversas relações estabelecidas em função de sua atividade profissional. Este texto foi revisado em 1995, em decorrência do crescimento da profissão, da ampliação do mercado de trabalho do fonoaudiólogo e da maior conscientização da categoria.